Guia do Anel de Noivado

Sabemos que o Anel de Noivado é mais do que apenas uma bela peça de joia; é um símbolo tangível de amor e compromisso que transcende o tempo. Por isso merece atenção a cada detalhe na hora da escolha. Neste guia vamos te ajudar a entender mais sobre o Anel de Noivado e explorar as alternativas de gemas, metais, cravações e designs. Para quem quiser se aprofundar um pouco mais, disponibilizamos alguns links ao longo deste artigo para assuntos relacionados.

Um pouquinho de história…

A história do anel de noivado é rica e fascinante. Embora suas origens possam ser traçadas até os antigos egípcios, foi durante o Império Romano que a tradição começou a se assemelhar ao que conhecemos hoje. Os romanos acreditavam que o anel era um símbolo do compromisso eterno, com a forma circular representando o infinito.

No entanto, a tradição do anel de noivado como a conhecemos atualmente foi popularizada na Europa durante a Idade Média. Acreditava-se que o quarto dedo da mão esquerda continha a “veia do amor” que estava diretamente conectada ao coração, tornando-o o local perfeito para usar um anel de noivado.

O termo Anel Solitário tornou-se sinônimo de Anel de Noivado, porém mais acertadamente refere-se a um anel com uma única gema. É o estilo mais icônico. Tem um Design relativamente simples e limpo onde a gema é o único destaque.

Gemas: Vamos começar pela estrela principal, a gema. E sem dúvida a mais icônica entre as gemas para um anel de noivado é o Diamante. Além de ser o mineral mais duro na escala Mohs de dureza, tanto o Diamante minerado quanto o produzido em laboratório tem características de brilho que nos fascinam e que mais simbolizam o amor eterno.(clique aqui para saber mais sobre Diamantes de Laboratório) (clique aqui para saber mais sobre Diamantes).

 

Moissanita –  A moissanita é uma gema sintética criada em laboratório que se assemelha ao diamante em aparência, mas é feita de carbeto de silício em vez de carbono. A moissanite é conhecida por sua incrível semelhança com o diamante. Na verdade, ela é tão parecida que, muitas vezes, somente um especialista pode diferenciá-las (Clique aqui para saber mais sobre Moissanita).

Zircônia –  muitas vezes chamada de zircônia cúbica, é um material sintético que é frequentemente usado em substituição ao diamante devido à sua semelhança com o diamante em termos de brilho e clareza, porém com um brilho mais branco.

Outras Gemas –  Na prática, todas as outras gemas podem ser utilizadas. Para quem quer fugir do tradicional, existem muitas opções de gemas (Aqui temos um guia completo sobre as gemas coloridas e suas características).

anel

 

Anéis com mais de uma gema também são uma ótima opção. Em termos de beleza, não deixam nada a desejar se comparados a um anel de gema única.

Em termos de custo, o Diamante minerado é a gema mais cara, seguida do Diamante de Laboratório, depois a Moissanita e a Zircônia sendo a de menor custo. As outras gemas tem grande variação de custo, podendo ser inclusive mais caras que o Diamante.

Formato da Gema – Lapidação: Entre as várias possibilidades de lapidação, a lapidação Brilhante, onde a parte de cima (mesa) é redonda, é a mais clássica. Apesar de menos tradicionais, gemas com outros formatos, como gota ou oval, também são muito utilizadas.

Cravação: Outro componente do anel é o tipo de cravação. Esse componente muitas vezes passa desapercebido, porém é muito importante. Pois além de influenciar no design do anel, é a cravação que vai segurar a gema junto ao aro. Portanto, se a cravação for mal executada, existe um grande risco de perda da gema.

Dentre os vário tipos de cravação destacamos três. A cravação com garras, a cravação inglesa e a cravação por pressão.

A cravação com garras, ou grifas, é a mais tradicional. Podendo variar entre 3 e 8 garras, esse tipo de cravação se destaca por deixar a gema quase completamente exposta.

A cravação inglesa é caracterizada por formar uma moldura ao redor da gema. Tem uma beleza clássica e protege melhor a gema. Sendo indicada principalmente para gemas mais frágeis.

Na cravação por pressão, é a compressão da estrutura do aro que fixa a gema. Chama a atenção por ser minimalista e destacar a gema, porém a gema deve ser de alta dureza, como o Diamante e a Safira.

 

Metais: Ouro 18k branco ou amarelo são os mais utilizados, com destaque para o Ouro Branco (clique aqui para saber mais sobre ouro). São metais nobres de alta resistência e durabilidade. O ouro Rosé 18k também é uma opção interessante, pois apresenta as mesmas características do branco ou amarelo, porém com um tom rosado. O custo do ouro 18k. Branco, Amarelo ou Rosé é o mesmo, pois todos são ligas metálicas com 75% de ouro puro.

Outros metais como a prata e o latão folheado são alternativas de menor custo, porém de menor durabilidade e exigem mais manutenção. Outra consideração é o risco de alergias na pele por conta do níquel que geralmente é usado nestas ligas metálicas.

Aro: O aro do anel também é um componente a ser considerado, pois é ele que conecta todas as outras partes. São muitas possibilidades, desde um aro liso e simples aos mais elaborados, inclusive com gemas cravadas no aro. Aros simples, com espessura de 2 a 3 milímetros são os mais clássicos. Porém o mais importante é que o aro esteja em harmonia com os outros elementos.

 

Mas lembre-se de que o mais importante é o significado e o amor que o anel representa. Pense nas preferências e na personalidade do seu parceiro ou parceira ao fazer a escolha, assim o anel se tornará uma bela representação de compromisso mútuo.

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